Os carros populares estão em extinção no Brasil?


Em queda livre há 10 anos, os carros populares já não despertam tanto interesse pelo público. E as montadoras estão gostando disso!

De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), no início dos anos 2000, os carros populares representavam 46% do mercado. Mas agora representam apenas 12%.

Mas porque isso está acontecendo?

Um dos principais motivos é que os preços dos carros populares, ou de entrada de linha, estão muito próximos dos modelos imediatamente superiores, como por exemplo, o Renault Kwid que tem hoje o preço médio de R$ 40.866,00, segundo a tabela FIPE e o Renault Sandero Lite que custa a partir de R$ 46.990.

Da mesma forma, os valores de entrada são parecidos nas potras montadoras como a Volkswagen e a Fiat.

A exigência dos compradores pelos mesmos itens básicos como o ar condicionado, direção assistida, rádio e travas, nos dois segmentos são responsáveis pela nivelação dos preços.

Dai, na hora de fazer o financiamento, que é disparado o principal meio usado para a compra nesses segmentos, o comprador tende a optar pelo modelo superior.

Para as montadoras isso é ótimo, porque isso resulta em carros com maior valor agregado e mais lucro.

Para o consumidor, o acesso ao sonhado primeiro carro zero quilometro fica um pouco mais distante.  

Fonte: Revista Quatro Roas, Tabela FIPE, Icarros.


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